PRÉVIA (n.t.) 18º

O Espelho d'Água | El Espejo de Agua
Vicente Huidobro

O texto: Série integral de nove poemas publicados na plaquete El Espejo de Agua, de Vicente Huidobro, em 1916, considerada a primeira mostra do alinhamento completo do poeta à estética do Creacionismo, que propunha o estudo científico da harmonia da estrofe, a substituição dos metros tradicionais pelo verso livre, a submissão do ritmo à ideia, o uso de diferentes tipografias e disposições inovadoras do verso na página, entre outros. O poema inicial “Arte Poética” introduz as bases dessa nova corrente de vanguarda.
Texto traduzido:Huidobro, Vicente. “El Espejo de Agua”. In. Obra Selecta. Selección y notas de Luis Navarrete Orta. Caracas: Fundación Biblioteca Ayacucho, 1989, pp. 3-7.

O autor: Vicente Huidobro (1893-1948), poeta de vanguarda chileno, foi criador e expoente do Creacionismo, movimento estético latino-americano lançado em 1914, no manifesto “Non Serviam”. Sua produção poética inicial tende às formas tradicionais, seguindo modelos predefinidos de metrificação e rimas, como em Ecos del alma (1911) e Adán (1916). Já as obras do Creacionismo, situadas desde El Espejo de Agua (1916) até El ciudadano del olvido (1941), são marcadas pela busca de uma associação mais apurada entre a disposição dos signos na página e os efeitos sensíveis almejados na leitura.

O tradutor: Marcus Vinícius Lessa é graduado em Letras Português e mestrando em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia. É autor do livro-poema HOJE É DIA DE jOANA (2019) e de contos publicados em antologias e revistas literárias digitais.



☞ HUIDOBRO, Vicente. O Espelho d'Água | El Espejo de Agua.
Trad. Marcus Vinícius Lessa. (n.t.), n. 18, v. 1, jun. 2019, pp. 57-77.


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141