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Crassa-desgraça | Страсти-мордасти
Maksim Górki

O texto: Conto do período pré-revolucionário de Maksim Górki, escrito em 1913, “Страсти-мордасти” (“Crassa-desgraça”) foi publicado pela primeira vez em janeiro de 1917, na revista Летопись (Crônicas), e no mesmo ano, na coletânea de histórias По Руси (Na Rússia). Mediante uma linguagem crua, Górki narra as misérias e as tragédias particulares do cotidiano de uma mãe, Máshka Frolikha, uma mulher com o rosto desfigurado, e seu pequeno filho, Liônka, que é paralítico.
Texto traduzido: Горьким, М. По Руси. Рассказы 1912-1917. Том 11. Москва: Гослитиздат, 1949.

O autor: Maksim Górki (1868-1936), escritor e ativista político russo, nasceu em Nijni Novgorod. Considerado o pai do “realismo soviético”, começou a usar o pseudônimo “Górki” (que significa “amargo”) em 1892, quando publicou o conto, “Макар Чудра” (“Makar Chudra”), no jornal Kavkaz (O Cáucaso). Publicou seu primeiro livro Очерки и рассказы (Ensaios e histórias), em 1898. Górki via a literatura menos como uma prática estética do que como um ato moral e político que poderia mudar o mundo. Descreveu a vida das pessoas marginalizadas pela sociedade, vendo nelas também uma centelha de humanidade. Atuou no movimento comunista marxista, opondo-se ao regime czarista. Foi exilado da Rússia e mais tarde da União Soviética, retornando em 1932.

O tradutor: André Rosa é escritor e pesquisador em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura da UFRJ/Capes. Traduziu poetas de língua russa, tais como Ievguêni Ievtuchenko, Vera Inber e Nikolai Assêiev. Colaborou em diversos jornais e revistas, como Folha de S. Paulo, O Globo, Revista Brasileira, Rascunho e Cândido.



☞ GÓRKI, Maksim. Crassa-desgraça | Страсти-мордасти.
Trad. André Rosa. (n.t.), n. 20, v. 1, jun. 2020, pp. 113-147.


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141