PRÉVIA (n.t.) 22º

A aranha-caranguejo | L’araignée-crabe
Erckmann-Chatrian

O texto: O conto “L’araignée-crabe” (“A aranha-caranguejo”) integra a coletânea Contes fantastiques, da dupla francesa Erckmann-Chatrian, publicada em 1860. Em meio a cenários selvagens e bucólicos, muitas vezes descrevendo as regiões fronteiriças entre a França e a Alemanha e o povo local, o fantástico e o inesperado ganham vida neste conto que inicia narrando a sossegada vida de um vilarejo, famoso por suas águas termais curativas, mas que logo se vê abalado por misteriosas aparições de esqueletos e cadáveres, dando início a uma sequência de episódios macabros que revelam uma realidade inquietante.
Texto traduzido: Erckmann-Chatrian. “L’araignée-crabe”. In. Contes fantastiques. Paris: L. Hachette et Cie., 1860, pp. 339-361.

O autor: Erckmann-Chatrian é o pseudônimo adotado por dois escritores franceses: Émile Erckmann (1822-1899) e Alexandre Chatrian (1826-1890). Ambos nasceram no departamento de Meurthe (atual Mosela), mas se conheceram apenas em 1847. Embora também tenham escrito sob seus respectivos nomes, por mais de três décadas publicaram em conjunto romances históricos, nos quais teciam críticas ao regime monárquico bonapartista, além de dezenas de contos de teor fantástico, peças teatrais e ensaios filosóficos. Em suas obras, o realismo rústico, influenciado pelos contadores de histórias da Floresta Negra germânica, se transfigura em uma espécie de épico popular.

O tradutor: André Luís Berndt é mestre em Estudos da Tradução pela PGET/UFSC e bacharel em Letras – Língua Francesa e Literaturas de Língua Francesa pela mesma instituição. Atua como pesquisador e tradutor de textos literários franceses, com ênfase em autoras do século XVII pouco difundidas no Brasil, como Madeleine de Scudéry e Mademoiselle de La Force.



☞ ERCKMANN-CHATRIAN. A aranha-caranguejo | L’araignée-crabe.
Trad. André Luís Berndt. (n.t.), n. 22, v. 1, jun. 2021, pp. 185-209.


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141