PRÉVIA (n.t.) 26º

Epigramas | 'Eπιγράμματα
Juliano, o Apóstata

O texto: Os epigramas do Imperador Juliano (331-363 d.C.) chegaram até nós por meio da Antologia Palatina e, posteriormente, da Antologia Grega, com a adição de novos poemas e novas atribuições. Nesta seleção de seis epigramas satíricos e enigmáticos, o último imperador pagão do Império Romano fala de seu desgosto pela cerveja quando a experimentou na Gália, do arrebatamento causado pelo som de um órgão, da performance de um equilibrista, de uma brincadeira com um verso da Odisseia, de uma observação sobre a figura do centauro e de uma atitude frente ao destino.
Texto traduzido: Julian (emperor). “Epigrams”. In. The works of the emperor Julian. Vol. III. Translated by Wilmer C. Wright. London: Loeb Classical Library, 1923, pp. 304-309.

O autor: Flavius Claudius Julianus ou Juliano, o Apóstata (331-363), nasceu em Constantinopla. Foi o último imperador pagão de Roma, sobrinho de Constantino. Como imperador, exerceu grande influência na manutenção das conquistas romanas na Gália e liderou uma expedição contra o Império Sassânida, que resultou em sua morte em junho de 363 d.C. Como filósofo e pensador, é autor de hinos, panegíricos, sátiras, cartas, epigramas e uma obra polêmica contra o cristianismo emergente. Conhecido como o Apóstata pela sua ardente renúncia ao monoteísmo e ao cristianismo, é lembrado tanto por suas obras quanto por sua atuação política na restauração do culto aos Deuses, dos templos, das iniciações e dos oráculos.

O tradutor: Frederico Fidler é licenciado em Letras Português pela UFSM e mestrando na UFRGS. Estudioso de grego e línguas antigas, desenvolve pesquisa e tradução de textos neoplatônicos e trabalha em uma edição comentada de Sobre os Deuses e o Mundo, de Salústio.

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☞ JULIANO (o Apóstata). Epigramas | 'Eπιγράμματα.
Trad. Frederico Fidler. (n.t.), n. 26, v. 1, jun. 2023, pp. 48-60.


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141