O texto: “Metamorfosis”, “Casus conscientiae”, “Armistício” e “Kalenda maya” fazem parte da coletânea Bestiario, e estão entre os textos da seção “Cantos de mal dolor”. Já “Telemaquia” está incluído na seção “Prosódia”, do mesmo livro. São textos emblemáticos de ficção breve, forma magistralmente executada por Juan José Arreola ao longo de sua vida, que trazem algumas de suas temáticas mais recorrentes. Os textos foram publicados a partir do ano 1958, na sequência da série iniciada com a coletânea Punta de plata – que foi sendo ampliada e corrigida pelo próprio autor em diversas edições até a coletânea definitiva Bestiario, de 1972.
Texto traduzido: Arreola, Juan José. Obras. México: Fondo de Cultura Económica. 1995.
O autor: Juan José Arreola (Zapotlán el Grande, México, 1918 - Guadalajara, México, 2001). Ator, publicitário, vendedor, marceneiro, jornalista, comediante, garçom, impressor, editor e escritor autodidata, Arreola foi um dos maiores renovadores da literatura mexicana do século XX, junto com autores como Octávio Paz, Juan Rulfo, Carlos Fuentes ou Alfonso Reyes. Atuou na França, nas companhias teatrais de Louis Jouvet e Jean Louis Barrault, e no México, com Rodolfo Usigli e Xavier Villaurrutia. Dirigiu importantes publicações literárias, tais como Los presentes, Cuadernos y Libros del unicornio, Revista Mester, Eos e Pan. Suas principais obras são: Hizo el bien mientras vivió (1943), Varia invención (1949), Confabulario (1952), La hora de todos (1954), Punta de plata (1958), Palíndroma (1971), Bestiario (1972), La palabra educación (1973), La feria (1963), Ramón López Velarde: el poeta revolucionario (1997), Prosodia y variaciones sintácticas (1997), Inventario (2002) e Estas páginas mías (2005).
O tradutor: Bairon Oswaldo Vélez Escallón (Bogotá, Colômbia, 1981): Doutorando em Teoria Literária do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina.